Casa das artes Bissaya Barreto - Monumentais

Este vai ser o espaço de apresentação de diversos universos artísticos através de exposições, performances e concertos

Rua Castro Matoso 17 3000-104 Coimbra

SAEIRA

  • Sala de exposições

  • Há mais de 3 anos, Saeira cria músicas contrastando luz e sombra através de sua voz cristalina e sons eletrônicos ásperos.

    Transporta os ouvintes para um universo sombrio e enigmático. Seja em francês ou em português, suas palavras aproximam-se do corpo e aguçam os sentidos para formar uma poesia singular e desconcertante.

Luís ANTERO

  • Cave

  • Luís Antero é paisagista, documentarista e arquivista sonoro.

    Desenvolve desde 2008 um trabalho de recolha e documentação do património acústico de várias zonas do território nacional, com base em gravações sonoras de campo e que pode ser acompanhado através dos sites www.luisantero.yolasite.com e www.luisantero.bandcamp.com

    É Director Artístico do Arquivo Sonoro do Centro Histórico de Coimbra, radialista, realizador e formador.

    É licenciado em Estudos Artísticos e pós-graduado em Património Cultural Tradicional e Popular Português.

Gume

  • Terraço

  • Continuando a exploração da síncope, da palavra e da melodia em diálogo com a cultura urbana e as tradições rítmicas originárias de África e da sua diáspora, Gume regressa às edições com o novo disco intitulado Dobra.

    O conjunto de músicos sediados em Lisboa manifesta aqui uma relação entre o real e o simbólico, balançando em direção a uma mitologia sonora em temas que ressoam os axiomas lançados por Sun Ra: “I do not come to you as a reality; I come to you as the myth!”

    A trama resultante de motivos melódicos e células rítmicas entrelaçadas por improvisações, estabelecem material fértil para a criação de novas narrativas que se intersectam através da revisitação de formas tradicionais como a rumba cubana, o maracatu brasileiro, o rara haitiano, o jazz e o rap norte-americanos.

    Com o trabalho iniciado em Pedra Papel, álbum de estreia de 2017, onde o groove se posiciona num balanço entre uma cosmologia particular, o psicodelismo e a tradição, seguimos com Dobra num exercício de constante posicionamento e observação, colocando lado a lado as tradições folclóricas rítmicas e orais e suas atualizações em múltiplas ramificações e transformações.

    Ao longo deste novo disco somos confrontados com a dualidade e com sistemas de oposição entre o movimento frenético dos ritmos e as formas voluptuosas das melodias ou de arranjos lentos que seguem harmonias tonais e dissonantes na busca de um delírio comum através dos opostos.

    Dobra é uma ode ao paradoxo, à multiplicidade, à simultaneidade, à pele como fronteira que respira.

    Gume são Yaw Tembe (trompete e voz), Sebastião Bergmann (bateria), André David (guitarra), Pedro Monteiro (contrabaixo) e David Menezes (percussão).

LUCIFER POOL PARTY

  • Terraço

  • Lucifer Pool Party é uma banda da cidade do Porto, com origens na música improvisada, levando a sua procura para os campos do Noise, Rock e aspetos puramente texturais, na sua música, tanto pode acontecer uma pequena melodia, como uma tempestade de sons agressivos, tudo em muito pouco tempo. São uma mescla de influências que vão desde música, a filmes, bandas sonoras, livros, ilustração, pintura, etc, o próprio nome é essa mistura, do macabro (lucifer) com o descontraído (pool party), esta relação acontece na música de Lucifer’s pool party, assim com nas suas influências. Os espaços de improvisação em Lucifer’s pool party são muito relevantes, pois todos os membros são estudantes de Jazz e música improvisada. Neste aspeto, a procura por novos sons é o principal; isto leva a música a passar por diversas zonas (improvisação livre, solos com harmonia estabelecida, Noise, etc). Neste campo existem algumas referências importantes, uma, muito importante é a improvisação livre, começando com a premissa de Ornete Coleman, em que o que vem a seguir (ou antes) do Tema da música é chamado de “the Adventure” e pode ter muito pouco a ver com o Tema da música. Muitos projetos são relevantes neste assunto, o Noise Japonês é sem dúvida um deles, e uma grande influência em Lucifer’s pool party. Projetos como Boredoms, Hanatarash, Hijokaiden, Fushitsusha, Keiji Haino, Yamatsuka EYE, Merzbow, Ground Zero, exploraram os limites do que é a música, visto que muitas vezes, nestes projetos, tudo o que cremos que é a definição de música, desaparece, não há ritmo, melodia harmonia; o que resulta são por vezes, só massas sonoras que provocam sensações.

    Lucifer Pool Party são José Vale (guitarra), Inês Malheiro (voz), Rafael Gomes (saxofone alto), Xavier Nunes (baixo) e João Cardita (bateria).

THE BLACK WIZARDS

  • Terraço

  • Os The Black Wizards são hoje um dos nomes mais internacionais do rock psicadélico feito em Portugal. Estrearam-se em 2015 com o primeiro longa duração “Lake of Fire”. Seguiram-se inúmeras datas no estrangeiro, festivais e o segundo disco da banda em 2017 “What the Fuzz”. No seu terceiro álbum de longa duração, “Reflections”, os The Black Wizards encontram-se na fase mais madura da sua carreira com um álbum mais conciso e limado, que os levou a novas e maiores caminhadas por palcos Europa fora. The Black Wizards são Joana Brito, José Gomes e Helena Peixoto e ao vivo são conhecidos por serem uma intensa explosão de rock e emoções fortes.

SYNAPSE ARCHIVES

  • Cave

  • Synapse Archives é o alias de José Borges me que é explorada na sua a construção de texturas sonoras através de variadas técnicas de síntese e processamento de sinal partindo essencialmente de material não- finalizado caído no esquecimento de uma hard-drive e gravações de campo onde são combinadas várias técnicas de síntese e processamento de sinal. Em Julho de 2023 lançou o seu primeiro trabalho intitulado ‘Musae’, onde explora de forma etérea a transcendência da escuta numa viagem etérea onde homenageia o passado numa contemplação fantológica do momento presente.

rodrigo silveira

  • Terraço

  • Rodrigo Silveira é músico, compositor e multi instrumentista. Brasileiro, mora em Coimbra há mais de 4 anos. Sua vivência em terras lusitanas fez florescer composições a partir do que chama de “sentimentos imigrantes”. Temas como saudades, distância, ansiedades, angústias, família, casa, são abordados em seu primeiro álbum, “Pensamento Voa”.

    O álbum foi gravado na cidade de Porto Alegre, e está sendo produzido junto ao selo da “Pedra Redonda”. A produção musical ficou por conta de Marcelo Vaz, com participação dos músicos do “Grupo Kiai”. A iniciativa foi viabilizada através de crowdfunding, e encontra-se em fase final de produção.

    No show do dia 22, Rodrigo Silveira irá mostrar todas as canções feitas no álbum em formato voz e violão, além de outras canções que fazem parte de seu repertório (majoritariamente originais).

farofa

  • Terraço

  • Tem como vida difundir músicas e artistas do mundo, principalmente do Brasil, por meio da discotecagem na Europa. Sempre de um modo transversal, dos vintages aos modernos, das raízes africanas às europeias, para levar o público ao estado de hedonismo e odara, proporcionando-o viver e incorporar as músicas de excelência pela dança e felicidade tipicamente tupiniquins.

    Sobre a FAROFA: Rafael Henrique Victório é Farofa, DJ, pesquisador musical, seletor, curador e produtor cultural desde 2012. Vive e trabalha no Porto desde outubro de 2014, sendo especialista em Música Brasileira e Vinil. Com sets e energia eclética viaja pela música. Sempre a favor do amor e das conexões pessoais e sociais.

    É DJ residente e programador externo no Maus Hábitos (BATIDÃO BAILE FUNK), no PÉROLA NEGRA CLUB (KEBRAKU), residente no Plano B (JUICY) e no FERRO BAR (TODA).

    Já tocou em bares de excelência que valorizam a qualidade musical. Em Portugal, foi convidado para espaços e festivais como Casa da Música, Festival MIMO (2016,

    2017 e 2018), Café Au Lait, festival D.D.D. e FITEI, Music Box, Titanic Sur Mer. Em Lyon na La Maison M , em Londres é residente na ObáObá Party desde 2017. No Brasil já passou por Mundo Pensante (Pilantragi), Bebo Sim e Estaleiro Bar.

    Participou também em festas como Baile Tropicante, Mundo Mestiço, Desobedoc, Carnaval de Ovar e inúmeras outras.

    Trouxe diversos artistas para o Porto, como MC Carol, Duda Beat, Jaloo e João Brasil e abriu e fechou palcos para artistas como Tom Zé, Herbie Hancock, BaianaSystem, Goran Bregovic, Céu, Nação Zumbi e Karol Conká.

cows caos

  • Terraço

  • O groove psicadélico para dançar na cave mais quente do tropicalismo, é rock n’ roll inspirado em mar e tempestade, é surf rock inspirado em salsa, cumbia e electricidade.

    Influenciados pelo mundo que os rodeia, os Cows Caos fazem a banda sonora de um filme por realizar, abrindo-nos as portas do imaginário, com choques térmicos entre momentos musicais diversos e hipnóticas coreografias.

    Regressam aos palcos no final deste verão com o concerto mais quente do universo e com a promessa de lançamento do segundo EP intitulado "Inspiración" em 2024.

    SURF AND SPACE ROCK N ROLL PSYCHEDELIC TROPICAL EASTERN AND WESTERN

victor torpedo and the pop kids

  • Terraço

  • Antes de editar o seu primeiro álbum de título RAW em Maio de 2015, Victor Torpedo já era um nome incontornável da música Portuguesa. A sua história acaba por se confundir com a história de algumas das bandas mais importantes e carismáticas que assolaram o panorama da música moderna tanto em Portugal como fora dele, como os The Parkinsons, Subway Riders, Tédio Boys, 77, Blood Safari, Tiguana Bibles Já todos sabemos que Victor Torpedo, para além de sangue, tem a circular pelas suas veias um certo excedente de rock’n’roll. Vindo de bandas carismáticas e explosivas é imparável e insaciável! Depois da magnífica box que serviu de celebração dos seus 50 anos de vida, o carisma e essência rocker de Victor Torpedo voltam a oferecer ao mundo uma surpreendente peça de arte: uma coleção de 12 discos. De Janeiro a Dezembro, no mesmo dia do mês, com excepção de Maio, sairá um disco de Victor Torpedo. Facto que talvez nos faça lembrar de que o rock é essencial para vivermos, facto que talvez nos mostre que precisamos de pessoas insaciáveis, facto que talvez nos mostre, simplesmente, que a música é a maior fonte de força vital onde podemos ir buscar energia e alimento.

misse portugal

  • Cave

MATILDE TARRINHA E ASSAFRÃO

  • Cave

  • Assafrão é um DJ de Coimbra integrante da Ciga239 (@ciga239) e da Instrumental Violence. É também apresentar do Fuinki na Rádio Quantica e Cyberia na RUC com sonoridades que viajam pelo dubstep, ambient e techno.

    Matilde Tarrinha tirou a licenciatura em dança na Escola Superior de Dança e é integrante da Camafeu.

    Matilde e Assafrão estiveram em residência artística no inicio de setembro na Casa das Artes e apresentam no Festival Apura o resultado.

Miguel cordeiro

  • Terraço

  • Miguel Cordeiro é um cantautor de Tondela que em Coimbra encontrou o seu ninho poético. Desde a maravilhosa voz à sensibilidade lírica, balança nas suas canções o surpreendente do contemporâneo com o conforto do tradicional. Para quem anda a dormir na música do Cordeiro: acordem.

Tigre

  • Terraço

  • t i g r e

    é um concerto performance em duo com músicas e letras originais que fala sobre emoções sem tabus, a amizade, o respeito, a auto-estima, fazer e ter companhia, a proximidade, a escolha, o medo, as comparações com os outros; através de uma linguagem simples, poética e com um tom de questionamento. O que é feito da intimidade? Quando nós pensamos sobre a intimidade, estamos a pensar na intimidade que temos com os outros mas também na intimidade que temos connosco próprios. É como se olhássemos muito para dentro, que é o mesmo que olhar muito para fora. Debruçamo-nos devagar sobre questões existenciais, sobre o eu e o outro com projeções no tempo da criança e do adulto, e as mudanças de prisma que acontecem em diferentes fases de vida.

    c o n t e x t o

    Colaboramos desde 2017 na criação de música para espetáculos onde eu-inês sou coreógrafa e eu-grilo componho, e trocamos de olhos para experimentar a amplitude das duas áreas. Num universo de visões periféricas do corpo, das imagens, e dos objectos - que nas entrelinhas da sua interação com o acto de compor manifestam provocações de coisas subliminares - comentamos lugares quase-invisíveis do som. De trás para a frente e dentro e fora da cabeça, o grilo inventa acordes, a inês inventa processos, o grilo inventa o tempo e a inês inventa paisagens.

    m o t i v a ç õ e s

    partir a montanha ao meio . não ter medo das coisas que se repetem . do minúsculo . do debaixo da língua . pôr um ovo à boca para cantar um conto . fazer música com pentes . usar as polirritmias dos grilos . alegrar-se com palavras . subliminar o simples .

    m ú s i c a

    Grilo - voz, teclado, eletrónica e percussões brinquedos

    Inês Campos - voz, violoncelo, eletrónica e percussões brinquedos

cachupa psicadélica

  • Terraço

  • Nascido em Mindelo, na ilha de São Vicente em Cabo Verde, foi criança nos anos 80 e apaixonou-se pelo rock de Seattle na adolescência, num Mindelo de "rockeiros latinos". Um dia, sem se dar conta, acabou a estudar nas Caldas da Rainha e, depois de ter passado por diversos projetos musicais, encontrou-se na encruzilhada da sua Cachupa Psicadélica:

    "Música para fazer fotossíntese. Música"

    POMBA PARDAL (2019) é o nome do seu último disco, lançado 4 anos depois da estreia discográfica com Último Caboverdiano Triste em 2015, em 2014 compôs a música original para a peça YERMA- Companhia JGM(prémio SPA-melhor espectáculo do ano) e depois de Cachupa Psicadélica ter sido nomeado para artista musical do ano nos prémios “Somos Cabo Verde – Melhores do Ano” em 2017 e de ter colaborado com nomes como Branko (Buraka Som Sistema), Cristina Branco, Mayra Andrade, Octa Push, Throes + the Shine, Scúru Fitchádu, Danae Estrela, Danilo Lopes da Silva (Fogo Fogo), Flak, G#KEY, Acácia Maior, Maria do Mar, Prétu (Chullage), Ras M SoldadoJah e Yaw Tembe.

the rite of trio

  • Terraço

  • Seis anos depois do internacionalmente aclamado GETTING ALL THE EVIL OF THE PISTON COLLAR!, os incontestáveis mestres do jambacore - André B. Silva, Pedro Melo Alves e Filipe Louro - voltam a atacar com um poderoso novo álbum, Free Development of Delirium, em que elevam ao máximo o seu conceito musical pós-pós-modernista, absurdo, irónico, cínico, in your face, e sim, piroclástico. A música é feita de escombros de vanguardas passadas, oriundas do jazz, da música clássica contemporânea, do metal, do punk e de outras referências da contracultura. O resultado é, tal como o título promete, um delírio de sons e de formas. Tudo isto tem um efeito provocatório em “You Won't Mind If We Laugh” e “Ego.Death”; gera confusão em “C2H3Cl3O2”, e faz-nos acreditar que ainda há espaço para algo diferente, descomprometido, dedicado e novo. Os The Rite of Trio podem estar constantemente a iludir as nossas expectativas e sentidos, mas a música é muito séria e vai, com certeza, tocar-nos de formas agradáveis, embora um tanto estranhas e inesperadas. Preparados para este ataque sónico?

dead club

  • Terraço

  • Dead Club é um ritual que envolve desde vozes sussurradas a gritos de desespero contrastados com uma guitarra suja, drum machines e sintetizadores. Rock enquanto sobrevivência, aquilo que devia sempre ser. Em Dead Club o género é reavivado a electro-choques do synth punk e assume aquele brilho refractado quase glam no balanço e poder antémico, electricidade a conduzir as palavras de Violeta naquele esgar e sensualidade que ícones de ícones como Courtney Love ou Kit Bjelland.

    Em Outubro de 2022 lançaram o seu EP intitulado de “Adios Amigos” e em Abril de 2023 o LP “Never To Heaven”.

zabeth

  • Sala de exposições

Maria palma

  • Sala de exposições

  • Maria Palma (Beja, 1997), artista multidisciplinar, atualmente vive no Porto onde frequenta o mestrado em Artes Plásticas – Escultura na FBAUP. O interesse pelo corpo e o movimento surge em jovem, flutuando pelas diferentes áreas da dança, permitindo desse modo criar formas diferentes de olhar e moldar o corpo perante aqueles que o veem. Tem como principal interesse o estudo das relações entre o corpo, a sua espacialidade e experiência vivencial, trabalhando muitas das vezes sobre o próprio corpo, por ser visto como o material mais próximo e imediato. As áreas de intervenção são maioritariamente no âmbito da escultura, performance e fotografia.

    Tem participado em diversas mostras e exposições coletivas em diferentes sítios, como o FACE- Espinho (2021), a bienal Contextile '22 em Guimarães, e o Centro de Arte Contemporânea de Meymac (França, 2022).

    Recebeu uma Menção Honrosa no Prémio de Aquisição da FBAUP em 2023, com a sua obra ‘’As minhas dores e os meus amores’’.

babu

  • Sala de exposições

  • Hamilton Francisco nasceu em Angola, em Abril de 1974. Estudou no Instituto de Formação Artística e Cultural [ INFAC ], em Luanda. Em Portugal, onde reside desde 1993, alarga os seus conhecimentos trabalhando com diversas técnicas que incluem, mais recentemente, a serigrafia tradicional. Atualmente trabalha como artista. É membro da Cooperativa Mandacaru [cooperativa de intervenção social e cultural], onde colabora em projetos comunitários relacionados com a pintura. Desenvolve também trabalho no Teatro do Oprimido – Coimbra, como ator e facilitador.

Colectivo gambozino

  • Sala de exposições

  • O Coletivo Gambozino surge em Coimbra a partir do desejo que a criação artística tem de germinar mundos ainda por existir. Com foco no universo das artes visuais, iremos percorrer alguns deles através da criação de eventos artísticos e culturais, numa perseguição constante de propor alternativas ao sonho e às imagens que fazemos do desconhecido.

    O coletivo é composto pela artista visual Emanuela Boccia (Salvador, 1993) e o curador independente Pedro Vaz (Ponte de Sor, 1995). Emanuela Boccia é artista e pesquisadora formada pela Universidade Federal da Bahia e atualmente doutoranda do Colégio das Artes na Universidade de Coimbra. Pedro Vaz é curador independente e pesquisador formado pela Universidade de Coimbra e atualmente doutorando da Universidade Nova de Lisboa.

inês santos

  • Sala de exposições

kiss my vomito: last nojo on earth

  • Sala de exposições

  • 
Nascidos em 94, estes rapazes eram (e continuam a ser) uns verdadeiros parolos-billys. O tipo que berra dava pelo nome de Xano Maxi Lino e andava na escola Quinta das Flores e era guarda redes de pólo aquático. Tinha umas sapatilhas nojentas e umas calças de ganga que, meu deus... (deus com letra minuscula é mesmo assim).... bem, o guitarrista de nome To Douglas (o cabelo à Kirk Douglas é uma delícia) era o maior dos putos parolos. Poupa e hard-creepers e era vê-lo a consumir King Kurt, klingonz e apagar fogos com o Paul Fenic. Quanto ao baixista, esse era o maior (atenção que não é o Brunh quem escreve isto). Brunh era um senhor. Uma pequena poesia: parece que de luto ando, todo de preto vestido, é o preço que se paga, por ser um gótico assumido. Quanto ao tipo da bateria, o Miraldinho, era um pró. Acho que a palavra pró resume tudo. Assim em 94 estes tipos juntam-se e até 2005 fazem mais concertos que ensaios. 



Alguns lemas da banda: "faz uma banda e tem prejuízo", "musica rápida implica violência", "o papa está connosco", "opá metes-me cá um nojo se tu soubesses", ou ainda, "esta banda é uma manta de retalhos". Alguns icones da banda: Zé Guru (fundador dos Tu Metes Nojo), Zé Porco, Tony Fortuna, Papa, couves e nabos, o violador... 

Frase favorita dos técnicos de som: mal empregado P.A. para estes gajos... 

Alguns momentos altos: expulsos do palco principal da latada depois de terem dito que o olavo bilac era o namorado da Ruth Marlene e que a queriam violar, concerto com os Gothic Sex na via latina em que no jantar ainda tentaram falar com o promotor para receberem 10 contos, ou ainda quando na fuzeta um pescador mostrou a pila e queria atirar um tijolo aos cornos do vocalista. 

Alguns momentos menos bons: não há. Bem, esta banda acabou quando o papa Joao Paulo 2 (este 2 também tem a sua classe) morreu. Tinham prometido que assim seria desde o primeiro dia e cumpriram. Deram o seu último concerto no palco RUC, na queima das fitas no dia 13 de Maio de 2005. 

No presente momento são todos homens de sucesso, menos o vocalista.

jonathan miranda

  • Sala de exposições

  • Una labor regenerativa de Jonathan Miranda

    Jonathan Miranda é fundador do PIMVS Ajolotario Xochimilco, dedicado à preservação, reprodução e consciencialização do #AjoloteMexicano, através da recriação do seu habitat natural. Aqui, em conjunto com a sua equipa, sustenta um espaço que pretende gerar uma cultura ambiental e de cuidado não só desta incrível espécie, mas, em geral, do próprio planeta e passa uma mensagem simples mas poderosa através do seu trabalho: “Ame o seu planeta e cuide dele como ama a sua família e a si mesmo, caso contrário, como o axolote que vive trancado em habitats criados pela mão do homem, esse é o nosso futuro..."

brutto: bright dark lights

  • Cave

  • "Bright Dark Lights" é uma instalação artística multidimensional que convida os visitantes a explorar um mundo sensorial único, onde luz, som e interação se fundem numa experiência fascinante e imersiva.

    No centro da sala, um microfone aguarda a intervenção do público. O ambiente é definido por uma série de postes verticais que se erguem, misteriosamente, em diferentes posições ao redor do espaço. Esses postes sustentam uma rede de luzes, cada uma emitindo um brilho suave e misterioso, criando uma atmosfera que lembra uma caverna abandonada há séculos, onde a presença de seres extraterrestres deixou sua marca.

    O elemento sonoro da instalação é um constante zumbido de fundo, semelhante a um drone, que ecoa por todo o espaço. Esse som subtil transporta os visitantes para um mundo desconhecido e enigmático, desafiando a sua percepção do ambiente.

    O momento mais intrigante da experiência acontece quando alguém decide comunicar com a instalação. Ao gritar ou falar no microfone no centro da sala, sua voz é captada e analisada em tempo real. Os parâmetros de volume, duração e timbre do grito são cuidadosamente estudados, e com base nessas características, um sample musical é selecionado a partir de um banco de samples previamente preparado.

    É aí que a magia acontece. A instalação reage instantaneamente à voz do visitante, transformando-a em música. Cada grito desencadeia uma resposta única da instalação, criando uma sinfonia em constante evolução. A harmonia e o ritmo são moldados pela presença e pelas vocalizações dos visitantes, transformando o espaço num organismo musical vivo.

    "Bright Dark Lights" tem como objetivo principal imergir as pessoas num ambiente sem voz, onde o espaço responde musicalmente à sua presença. É uma experiência que desafia as fronteiras entre a arte, a tecnologia e a interação humana, convidando os visitantes a explorar a sua própria voz e o seu impacto no mundo ao seu redor. Esta instalação oferece uma oportunidade única de escapar da realidade quotidiana e mergulhar num reino de luz e som, onde a expressão vocal se transforma em arte.

colectivo zás

  • Terraço

  • O Colectivo Zás, um grupo de nove jovens arquitectos e estudantes de arquitectura, nasceu para procurar respostas para vários dos problemas de desenho da cidade. As acções são experimentais e seguem o princípio de avançar primeiro e perguntar depois. Interessa ao colectivo discutir questões como o desenho do espaço público, o problema da acessibilidade e a falta de resposta dos organismos públicos às necessidades.

REPÚBLICA DA PRAÇA

Exposições, performances e DJ’sets a partir das 00h00

Rua João de Deus 4, 3000-224 Coimbra

LUCIFER POOL PARTY

  • a partir das 00H00

  • Residente na periferia de Lisboa, Vanderley Neves, também conhecido como Van Der, teve o seu contacto inicial com a música electrónica pela via do Kuduro, House e do Techno, tendo expandido, posteriormente, o seu interesse pelas ramificações do último. Enquanto criativo Van Der tem assumido cada vez mais uma abordagem interdisciplinar, colaborando tanto com projectos expositivos, instalações sonoras, como com música feita para a pista de dança. Os seus lançamentos podem ser encontrados entre as seguintes editoras; Kepler Live, Obra, Osler Records e Glow Papers. Van Der também integrou a Patch Point, loja de sintetizadores modulares, tendo desempenhado funções no showroom, recentemente, integrou a Reif, um colectivo que nasceu entre Berlim, Paris e São Paulo, idealizado pelo artista português Marcelo Alcaide, que junta mentes criativas como Jeff Mills, Wolfgang Tillmans ou Richie Culver. Enquanto DJ, tem passagens em locais tais como Planeta Manas, Vago, Music Box, Arroz Estúdios, Lux Frágil etc.Vanderley é co-responsável pela programação da associação cultural Arroz Estúdios, é também co-fundador colectivo Escuro e fundador da Sub-Séries, uma plataforma com residência mensal na Rádio Quântica, focada em contribuir para a disseminação da música electrónica local.

Photonz

  • a partir das 00H00

  • DJ e produtor português, co-fundador da estação de rádio online Rádio Quântica e um residente nas infames festas Mina em Lisboa.

INSTRUMENTAL VIOLENCE

  • A partir das 00h00

  • DJs que trazem música com o coração aberto desde o dubstep ao electro, do techno e EBM, ao hardcore, em comum a liberdade que lhes é dada para explorar e inventar um novo ambiente que transpira para a pista onde comprovadamente se dança como fazia falta dançar nesta cidade.

ARCANA

  • a partir das 00H00

  • Coletivo musical baseado no Porto procurando arder seus ouvidos com beats que atravessam o funk, vogue, industrial beats e reggaeton

Coletivo lenha

  • a partir das 00H00

  • DJ 420@ôa b2b VAMPIRO

    VAMPIRO

    João Fonseca é um artista multidisciplinar de Lisboa e começa a explorar os decks em 2019 quando se junta ao Coletivo. Aqui nasce Vampiro, o nome sob o qual canaliza a sua obsessão pela música, mais concretamente sub-géneros da electrónica com batidas quebradas desde os anos 90 até ao presente. Neste curto percurso já passou por palcos de Lisboa como o Planeta Manas e a Galeria Zé dos Bois, entre outros.

    Para além de DJ, artista plástico e visual, João Fonseca explora a improvisação musical electrónica com o projeto Technos Mate no qual atua por detrás da drum machine.

    Dj 420@ôa

    Dj 420@ôa e slowmo.mike são dois alias de Miguel Alves, um artista, designer, produtor musical, DJ e produtor e programador de eventos. Todas facetas se encontram materializadas no projecto COLETIVO LENHA o qual co-fundou em 2019. Desde então 420@ôa tem vindo a passar por vários palcos de Portugal, especialmente na capital, como ZDB, Planeta Manas, Arroz Studios, Lounge, etc, em atuações a solo e em conjunto com este seu coletivo. Conta também com alguns lançamentos pelo Coletivo Lenha e ainda um EP editado pela Alienação.

    Coletivo Lenha

    Este coletivo foca-se na exploração do design e da música eletrónica, materializando-se em festas e eventos bem como uma discográfica que contará com o seu décimo lançamento ainda este ano.

    Dj 420@ôa e VAMPIRO, dois dos residentes deste coletivo, trazem um b2b focado nos breaks que nos leva numa viagem por vários géneros de música sempre com elevada energia e um bounciness característico.

PEARTE

  • A partir das 00h00

  • Numa perfeita harmonia entre o funk, o rock’n’roll e a pista de dança, o dj set de Pearte (Joana Castanheira) traz em si uma reminiscência de temas que nos aquecem a alma e nos deixam sempre a querer mais. O plano é definido consoante o sentimento que emana da pista, naquela que será uma noite para recordar e repetir.

THE EMA THOMAS

  • a partir das 00H00

  • The Ema Thomas apresentam-se petulantes, mas ocultam-se na música, na imagem e na atmosfera que trazem; absorvem todo o espaço e despertam demónios adormecidos. Desafiam os limites da sexualidade, com uma meticulosa selecção musical que faz estremecer cristaleiras. O caos instala-se, não fujam!

Salão brazil

No início de todos os dias do evento haverá workshops no Salão Brazil, promovendo a importância do diálogo entre artistas, entre práticas artísticas e a dimensão formativa.

Largo do Poço nº3 1º Andar 3000-335 Coimbra

Saeira

  • Link de inscrição

    https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfMnNzHI-6sBruY09ARLJU2ojDa56bmgZX2MdNq-JSt8ChQJg/viewform?usp=sf_link

  • Dentro deste workshop de dança contemporânea e exploração física, Saeira partilhará algumas pesquisas físicas suas, provenientes da sua performance “a sexualidade da pedra”.

    Serão abordados temas como a circularidade do movimento, trabalho com as ancas, a animalidade, a noção de evaporação e aparição, a repetição, a distorção do corpo através de exercícios técnicos e tarefas de improvisação.

    No final, também acontecerá uma sessão de improviso misturando música, voz e movimento.

    Aberto a tod@s e a todos os níveis, este workshop é adaptável ao público que encontrar.

gefac

  • Link de inscrição

    https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeRi6bVuFb0FmcQdJKqynPg7LCEV4p317b-lgmCzv5E-mgF9Q/viewform?usp=sf_link

  • As diversas manifestações da cultura popular constituem, por excelência, o momento em que um povo fala lealmente de si, o momento onde um povo se revela na sua própria maneira de ser.

    Enraizado nesta consciência, o Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra (GEFAC) é fundado como Organismo Autónomo da Academia de Coimbra em 1966.

    Desde a fundação temos vindo a desenvolver um exaustivo trabalho de recolha, tratamento e divulgação do património imaterial português. A nossa actividade tem-se assim desdobrado em diversas vertentes: recolha e pesquisa, tratamento e divulgação das manifestações tradicionais, formação, e concepção de espectáculos originais.

    Utilizamos as manifestações populares numa perspectiva criativa, principalmente nos ajustamentos aos aspectos cénicos, que permitem produzir um espectáculo globalizante, não tanto empenhado em demarcar regiões, mas sim em acentuar o sentir que provocou o aparecimento das manifestações.

marco santos

  • Link de inscrição

    https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfGgcvuBzs1vyTll6HtzCghL-7f7E826SoDNK_zYLDOe7fW4w/viewform?usp=sf_link

  • Workshop de ritmo e movimento estimulando um corpo performático e consciente.

    A percussão corporal é uma atividade que possibilita um aprimoramento significativo da educação, da voz artística, da dinâmica de grupo e pode ser utilizada como musicoterapia. A partir da ideia de que para fazer música não são necessários instrumentos, Marco Santos desenvolveu um método pedagógico de percussão corporal, no qual serão desenvolvidas experiências musicais e sonoras, consciência de espaço (coreografia / dança) estimulando a liberdade de criatividade, expressão de sentimentos, (narrativa / teatro), pensamentos e muito mais, pois a música vem de dentro...

    A música, tão antiga quanto a humanidade, ativa mecanismos neurológicos profundos, altera o estado de espírito e pode até curar algumas doenças. É apenas uma sequência estruturada de sons, mas tem o poder de causar reações emocionais intensas.

    As tradições folclóricas de muitos países incluem o uso da percussão corporal. Exemplos destes incluem saman indonésio, música de axila etíope, palmas em flamenco e o hambone dos Estados Unidos.

    Neste contexto Marco Santos explora a percussão corporal como uma ponte para a dança, onde os movimentos sonoros ganham outra dimensão coreográfica. Em cada gesto existe um mundo de sentimentos, pensamentos e sons, mesmo que inaudíveis, e aqui pretende-se amplificar estes sons. Pois cada dança é uma celebração inspirada da vida.