APURA o teu UNDERGROUND “ nasce em setembro de 2018

Foi um evento inteiramente gratuito com espetáculos de diversas áreas artísticas, desde a dimensão performativa à expositiva. A primeira edição do Festival Apura contou com a presença de 42 artistas que apresentaram as suas obras em diversos locais da antiga capital, colaborando diretamente com as repúblicas, em concreto, a associação cultural sem fins lucrativos Real República do Bota-Abaixo e a associação cultural sem fins lucrativos República da Praça; os Jardins da Associação Académica foram o local de encerramento dos concertos da primeira edição.

em 2019

O Festival Apura apresentou 77 artistas independentes à cidade, desta vez, centrando a maioria das suas atividades no único espaço da Casa das Artes Bissaya Barreto, que recebeu no seu jardim e interior diversos concertos, performances artísticas e paredes pautadas por exposições e instalações artísticas, desde fotografia, ao desenho, passando por poesia e, ainda, pela pintura. A CABB permitiu também a criação de um mercado de artistas locais com o intuito de apresentarem as suas obras ao público do festival ao longo dos três dias do evento.

Esta edição do festival passou ainda pela República da Praça, histórica associação cultural da cidade de Coimbra, que foi a casa dos projetos mais próximos da dimensão digital, com diversos Selectors e Produtores, a pintar a paisagem sonora tendo ainda, a companhia da instalação artística ONODA, que se estreou no fim do ano no Ano Zero|Bienal de Arte Contemporânea em Coimbra 2019.

Durante o ano de 2020 e 2021 foi impossibilitada a realização da terceira edição do Festival Apura devido à circunstância causada pela situação pandémica da COVID-19 que, por motivos de segurança e saúde pública, limitou de forma quase total a ação das artes performativas. No entanto, através de parcerias com agentes culturais que garantiram a total segurança da audiência e dos artistas, foi possível realizar dois eventos durante este período, nomeadamente em parceria com o Salão Brazil e a Jazz ao Centro Clube e o ODD, dando a oportunidade de apresentação de seis projetos artísticos.

e m 2022

A terceira edição do Festival Apura decorreu entre três espaços da cidade, com três palcos distintos, no Largo do Poço, no Salão Brazil e na República da Praça. O objetivo principal do projeto foi a valorização dos artistas locais, dos agentes artísticos e culturais do centro urbano e periférico da cidade de Coimbra. Esta priorização centra-se na importância de apresentar a obra de artistas locais que fruto da pandemia condicionaram de forma densa a criação e apresentação de obras artísticas na cidade de Coimbra.

A Associação Cultural Apura, desenvolveu um planeamento de atividades desde o dia 25 de agosto ao dia 22 de setembro, antecedendo a terceira edição do festival, desenvolvendo cerca de 65 eventos com destino a apresentar obras, desenvolver momentos de co-criação e de resistências artísticas, sessões de workshop colaborando com agentes culturais e entidades informais da cidade, realizando exposições, instalações artísticas, caminhadas exploratórias para analisar as características presentes pelas ruas da cidade, desenvolvendo ainda diversos concertos em parceria com entidades da cidade de Coimbra, alargando esses mesmos eventos à região periférica da cidade, com vários momentos musicais em Cadima, Pena e Praia da Tocha.

A terceira edição do Festival Apura realizou-se no centro urbano da cidade de Coimbra com três palcos em lugares simbólicos da cidade e que reforçam os laços estabelecidos pela ACA desde 2018 como entidade informal.

  • O Palco Apura localizou-se no centro do Largo do Poço, praça histórica da baixa de Coimbra, palco que representa o laço estabelecido com a União das Freguesias de Coimbra, sede da Associação Cultural Apura.

    O palco destinou-se a espetáculos minimalistas, assim como alguns momentos de tertúlia realizados em todos os dias do festival.

  • O Palco Salão Brazil, decorreu na incontornável caixa negra da baixa de Coimbra, o Salão Brazil, em parceria direta com a Jazz ao Centro Clube, companheira fundamental e estrutural da edição.

    Foi o local de encontro entre artistas, audiência e equipa envolvida durante todo o festival, com diversos concertos a acontecer ao longo dos três dias do evento.

  • Por último, Palco Lúcia-Lima, na República da Praça, espaço com uma simbologia muito forte para o Festival Apura que em edições passadas também marcou presença nesta histórica casa de estudantes.

    Nesta edição, a parceria cresceu com a companhia da Lúcia-Lima, associação cultural sem fins lucrativos sediada em Cadima, que ao estar presente num dos palcos do Festival Apura estabelece o laço com a representatividade artística de circuitos alternativos aos presentes no centro urbano de Coimbra.

    Dedicado à música digital, revelou-se um palco estrutural no projeto, pela possibilidade de apresentação de obras artísticas alternativas dentro do universo eletrónico, uma dimensão amplamente explorada na cidade de Coimbra mas que apresenta elevados limites aos momentos para a sua apresentação, como tal, apresentar uma curadoria de três dias focada nesta dimensão sonora é uma representação do contributo que o Festival Apura propõe para a cidade de Coimbra.

a 12 de maio de 2022 fundámos a associação cultural apura

Alguns eventos da A.C.A.

A Associação Cultural Apura trata-se de  um projecto sem fins lucrativos, que tem como intuito criar um movimento cultural capaz de ser uma plataforma de divulgação, de programação, criação e co-criação artística, fortalecendo a presença de artistas em espaços culturais da cidade de Coimbra com o intuito de ampliar a exposição de obras artísticas locais, nacionais e internacionais na cidade e em todo o seu território regional. Para além disso, tem também como prioridade densificar a sua relação com o tecido de agentes culturais e sociais da cidade de Coimbra.